Cras retoma as atividades após o recesso junino

Convivência, harmonia e festa entre os atendidos pelo programa
Ascom

O grupo de convivência da terceira idade “Bem Viver”, do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), retornou as atividades na última quinta-feira (7), no Centro de Referência e Assistência Social (Cras), após o recesso junino. O primeiro encontro contou com a participação de 75 idosos, que realizaram uma festa em homenagem ao aniversário da assistente social Ana Angélica.

Segundo a Secretária da Assistência Social, Vanessa Leite, semanalmente são promovidas atividades para melhorar o condicionamento físico e promover a socialização entre eles. “Nossos encontros são às terças, quintas-feiras e sextas-feiras. Nas terças e sextas, das 7 às 8 da manhã, eles fazem atividades físicas e em seguida tomam café da manhã. Quinta-feira é dia de encontro com a assistente social Ana Angélica”, explica a secretária.

Segundo a assistente social Ana Angélica, nesse espaço os idosos convivem, trocam experiências e aprendem sobre seus direitos. “A cada encontro há um tema específico para o grupo discutir, através de uma temática orientada por um manual com orientações técnicas fornecido pelo Ministério de Desenvolvimento Social e adaptada de acordo com a realidade local”, informa.

Um dos participantes do grupo “Bem viver” é o músico aposentado Joaquim Neves, conhecido como Jota Neves. “Foi aqui que eu recebi o incentivo para voltar a cantar e tocar. Estava parado há muito tempo e hoje animo todas as festas que acontecem aqui, cantando músicas de minha autoria e tocando teclado”, comemorou Seu Joaquim.

Ana Angélica explica que o convívio em grupos de idosos é um espaço importante para desencadear, tanto na pessoa idosa quanto na comunidade, uma mudança comportamental diante da situação de preconceito que existe nesta relação. “Os grupos de convivência procuram fortalecer o papel social do idoso, visando construir um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo”, afirma a assistente social.

Além dos idosos, o público do SCFV é formado, também por crianças e adolescentes de com idade de cinco a 17 anos, que participam, diariamente, no contraturno escolar, das oficinas de jiu-jitsu, capoeira, dança, teatro e futebol. Explica a secretária Vanessa Leite, que a recomendação do prefeito Almir Melo é incentivar a socialização dos assistidos pelos diversos programas, através da convivência em grupo, incentivando novas perspectivas de vida.

O atendimento técnico do Cras é realizado por duas assistentes sociais (Ana Angélica e Fernanda Rocha) e a psicóloga Cláudia Belém. “Trabalhamos para garantir os direitos da população mais carente, uma vez que é de responsabilidade do Cras organizar e oferecer serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social. Aqui, as famílias em situação de extrema pobreza passam a ter acesso a serviços como cadastramento e acompanhamento do Programa Bolsa Família”, explica.